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terça-feira, 25 de abril de 2017

Baleia Azul: Não seja engolido por essa ideia! - Psicologia Cristã (Erika Patrícia Gueiros)


Baleia Azul: Não seja engolido por essa ideia!



Por Erika Patrícia Gueiros

Através da mídia estamos recebendo muitas informações para estar alerta sobre filmes e jogos que levam a comportamentos suicidas, mas o que fazer? Atribuir tudo a obras do ambiente espiritual e somente orar?
Talvez você ainda esteja tentando entender onde está o perigo e quais as orientações, vamos comentar alguns:
O jogo da baleia azul:acontece inicialmente no ambiente virtual e é composto por 50 desafios que levam ao autoflagelo, alimenta a baixa autoestima, coloca a morte como fim viável e por fim leva ao suicídio. Solicita prestação de contas, faz ameaças e incentiva a se relacionar com outros jogadores. O convite pode vir também através de rede social, onde muitas vezes o perfil revela tendência à depressão ou prazer em andar além dos limites.
13 ReasonsWhy( os treze porquês): uma série que tem como personagem principal uma estudante que após sofrer várias agressões, descreve os porquês de tirar a própria vida,                                                     dando ao suicídio uma abordagem romântica e justificável.
Pequena loja de suicídio: filme infantil que mostra de forma lúdica a banalidade da vida, as diversas formas de cometer o suicídio e como tudo está tão próximo da realidade infantil, através de valores familiares.
Vemos como o perigo nos cerca e a conclusão é clara: crianças e adolescentes precisam de cuidado, atenção e acompanhamento. As fases do desenvolvimento são marcadas por curiosidade, experimentação e mudanças de sentimentos então vamos deixar algumas dicas para que seu filho se desenvolva bem em casa, na escola e por onde andar.
Se a nossa preocupação se limitar apenas a um jogo, deixamos de aproveitar o momento para lembrar que a intenção suicida geralmente inicia-se com a imaginação, a ideia, posteriormente um plano de como fazer isso, e neste período podem acontecer alguns ensaios, imaginários ou realistas, e posteriormente o ato em si. E nestes espaços encontram-se as ferramentas que vão trazer grandes prejuízos.
Como podemos ajudar?
Ouvir mais! A educação não é feita só de sermões, precisamos ensinar valores e verificar o aprendizado através das diversas formas de se expressar.
Atenção aos comportamentos de isolamento. Ninguém nasceu para viver sozinho, pode parecer sossego alguém quieto em uma ferramenta tecnológica, mas jamais será saudável.
Recorrer ao profissional da saúde. Nem sempre é possível passar por situações de mudanças inesperadas, algumas são traumáticas, uma pessoa fragilizada com tendência a humor triste, ou com qualquer outro problema emocional pode desenvolver problemas na autoestima e precisar de ajuda específica.
Intervir no acesso a ferramentas. Muitas vezes a instrumentalização passa pelas mãos de outras pessoas.Armas, remédios, substâncias tóxicas, jogos assassinos, jogos suicidas, séries depressivas são potencialmente destrutivos e devem ser afastados.
Fases de alerta
Não é bom ignorar nem supervalorizar cada informação, mas precisamos conhecer quais os riscos reais a nossa volta e trabalhar para as intervenções necessárias.
Há uma ideiaque quando a pessoa que fala em suicídio, o faz para chamar a atenção, e não tem intenção. Na realidade o desejo não é de morrer, mas de se poupar de viver. A fala também pode ser indireta, expressa na vontade de sumir ou de achar que é responsável por todos os problemas.
Pessoas fragilizadas com depressão, ou outros problemas psíquicos, podem ter formas diferentes de ver o mundo e gerar mudanças visíveis no comportamento, como se trancar no quarto, não falar com ninguém, se afastar de convívio familiar e isso vai sendo entendido como fenômeno da adolescência, uma vez que não consegue se expressar.
                                                           O resgate
A família continua sendo o melhor ambiente de atenção, então devem ser observadas perdas de interesse em atividades comuns; mudanças em hábitos de sono e de alimentação; redução no desempenho escolar e/ ou recusa em ir para aula; comportamentos autodestrutivos; falas sobre morte e suicídio, até como vontade de “sumir”, “desaparecer”, “ir embora”; exposição a violência e situações de bullying; postagens de baixa autoestima em redes sociais; muito tempo em filmes ou jogos com incentivos mortais.
Essas são alguns das situações que indicam não só a participação em determinado jogo, mas a forma como os conceitos e valores da vida então sendo vivenciados. A preocupação não é só livrar nossos filhos de um ato, mas lhes conceder o direito à vida.
João 10:10, nos diz que o diabo vem para roubar, matar e destruir e Cristo para nos dar vida em abundância. Crianças e Adolescentes gostam de desafios, não os deixem vazios de conteúdos de vida, pois o mal que os cercam estarão prontos para ceifá-los para morte.
 Vida é presente de Deus.

Erika Patrícia é Psicóloga Escolar, membro da Igreja Presbiteriana do Jordão Alto em Recife-PE.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Verdade, precisamos estar​ mais atentos as necessidade de nossos filhos, interagin do e sendo mas participativos no seu dia a dia.
    Ensinand a eles valores cristãos e lhes dando mais carinho e atenção, sendo tambem ouvinte e não apenas ditando regras. Filhos são herança do SENHOR!!!
    Parabéns Erika!!
    Que o SENHOR continue se utilizando de sua vida.

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