A dúvida que você tinha e a
resposta que procurava!
Vejamos o contexto do que João está escrevendo, vs. 14 e 15, ele afirma:
“E esta é a confiança que temos nele,
que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve...” João
está se dirigindo à comunidade cristã falando sobre a importância dos cristãos
orarem uns pelos outros, especialmente quando um deles cai em pecado. Dito isso,
ele dar um exemplo específico de oração. Ele explica em que circunstâncias ela
pode ser eficaz. “Se alguém vir pecar seu
irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não
pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore...”.
Uma vez que João não define um pecado particular que resulte
inevitavelmente na morte, é provável que esteja aqui se referindo a um tipo de
pecado que certamente produzirá a morte. Conquanto seja verdade que todo
pecado, se nele se persistir, levará à morte (Ezequiel 18:4 e 24; Tiago 1:15),
há uma diferença no grau de pecado que trará um homem próximo da morte. Os
pecados cometidos por aqueles que estão genuinamente ansiosos de servir a Deus,
mas que sofrem de uma vontade fraca e fortes hábitos, são muito diferentes
daqueles pecados que são deliberadamente cometidos em desafio imprudente e
deliberado contra Deus. É
mais a atitude e o motivo que determinam a diferença do que o ato do pecado em
si. Neste sentido há
distinções de pecados. Os pecados dos quais logo houve arrependimento e perdão,
são pecados não para morte. Mas quando há recusa em arrepender-se torna certa a
morte final.
Isto não significa que não devemos continuar a orar por
aqueles que se desviaram do caminho da justiça, ou que nunca se entregaram ao
Salvador. Mas João está mostrando que é inútil orar pelo perdão de um pecador
enquanto ele se recusa a arrepender-se de seu pecado. Até a próxima pergunta...
Pr. Eraldo Gueiros